Mais que um poeta
Um típico pensador errante...
Entre letras e poemas
Monta sua janela de junções temporais
O primeiro ano, o último ano
Quando vai ser, quando será?
Nunca se sabe quem se fica ou se vai
Mais um ano, menos um a cada novo ano;
A certeza da espera, do tempo
A ampulheta da vida sempre se esvai em cada novo ano
Tic-tac, tac-tic, mais um relógio
Um novo livro, talvez a nova música...
A roupa que já não serve,
O importante é ouvir a água
Dos mares, dos rios, da chuva que seja
Olhar o jardim e o canário...
E o poeta?
Ah o poeta, esse observa, relata e espera...
Até porque, esperar é alcançar
O objetivo, o subjetivo e quem sabe,
O improvável do provável...
03/01/2015 – Gustavo Girotto (jornalista e primo).
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