sábado, 5 de setembro de 2015

Uma Luz no Fim do Túnel

Sozinho estou
Em meio a devassidão
De meus sentimentos
Fingindo um  prazer torpe

Amando sem ter amor
Sorrindo em meio a dor

Num escuro percurso
Vejo um clarão abrindo-se
Pouco a pouco
Uma pequena luz 
No fim do túnel
Aproximando minha visão

Um fio de esperança
um sopro de vida
Numa alma afligida
Pelas marcas das adversidades

Um desabrochar da flor
É a promessa renovada 
em meu coração
A volta por cima
de todas as dificuldades

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Senna

Sensacional era vê-lo em ação nas pistas, principalmente na chuva
Excepcional e perspicaz. Em cada volta ou em cada curva, os corações iam a mil
Nas manhãs de domingo, enchia-nos de orgulho esbanjando alegria por todo o Brasil
Nada o abalava nesta vida. Sempre foi e sempre será, a estrela máxima a brilhar em absoluto
Amado e admirado por todo o mundo, ainda vive eternamente em nossos corações 

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Um Sopro de Vida, Uma Nova Esperança - Há Sempre Uma Nova Chance

Em um mundo atribulado
A uma vida corriqueira,
Há sempre uma nova chance
Diante da teimosia e da ignorância

Cada qual com seu próprio passo
E cada qual, vê o que enxerga
Em cada um de seus olhos
Pois cada qual é do tamanho que vê
E não do tamanho de sua altura

Porque a vida é assim,
Para cada obstáculo
Uma chance de crescer
Para cada irritação
Uma prova de paciência

Para cada fim
Uma nova etapa
Para cada novo dia
Uma esperança

Dessa maneira,
A vida renova-se
Dia a dia 

sábado, 17 de janeiro de 2015

Um Pensador Errante

Mais que um poeta
Um típico pensador errante...
Entre letras e poemas
Monta sua janela de junções temporais



O primeiro ano, o último ano
Quando vai ser, quando será?
Nunca se sabe quem se fica ou se vai
Mais um ano, menos um a cada novo ano;


A certeza da espera, do tempo
A ampulheta da vida sempre se esvai em cada novo ano

Tic-tac, tac-tic, mais um relógio
Um novo livro, talvez a nova música...


A roupa que já não serve,
O importante é ouvir a água
Dos mares, dos rios, da chuva que seja
Olhar o jardim e o canário...

E o poeta? 
Ah o poeta, esse observa, relata e espera...
Até porque, esperar é alcançar 
O objetivo, o subjetivo e quem sabe,
O improvável do provável... 





03/01/2015  Gustavo Girotto (jornalista e primo).

domingo, 4 de janeiro de 2015

A Arte da Terra

Abdul Assaf, poeta e desenhista. No entanto, foi na área das letras que teve um grande destaque com suas poesias que retratam os sentimentos mais diversos, a natureza e os valores de Paranaguá. O dom poético foi descoberto durante o curso de letras da Fafipar, e hoje acumula um currículo extenso com destaque para prêmios em concursos nacionais e a inclusão de suas poesias em antologias poéticas.

Nas artes visuais, participou de várias exposições e em uma delas, foi premiado na Mostra de Arte Sacra da APAV (2010) com a obra, Jesus no Sacrifício da Cruz e na Mostra de Artes de Marinhas de Paranaguá (2012) com a obra Barco Pesqueiro..Em cinco anos de atividades literárias e artísticas ininterruptas, Abdul Assaf é uma das referências da cultura parnanguara que conquistou admiradores e encanta várias gerações com uma arte nobre e poética.


(Matéria Vinculada no caderno entretenimento do jornal Folha do Litoral publicada em 05/06/2013 na cidade de Paranaguá-PR)