domingo, 2 de fevereiro de 2014

O Canto da Sereia

Sozinho na beira da areia
Vejo as ondas a balançar
E a lua a contempla o mar
Numa noite branda e serena

Sóbrio, ouço um cantar
Uma voz suave e envolvente
Um som que me fascina
Deixando – me hipnotizado

Eis que de repente avisto
Uma figura cintilante
Emergindo no meio das águas

Meu coração palpita forte
Minha mente embaralha-se
Perdendo todos os sentidos

Um forte calor irradia a minha alma
Sinto-me atraído por aquele ser esguio
De beleza atraente e sedutora
À medida que o seu cantar atrai-me

Um misto de amor e paixão
Desperta-me os mais ínfimos desejos
Quero entregar-me aos seus encantos
Perde-me em sua volúpia numa magia infinita

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